Aeróbico em jejum não é apenas acordar cedo, fazer uma corrida e pronto, feito. Vai além disto.
Por definição o exercício aeróbico é o que utiliza o oxigênio durante o processo para produzir fonte de energia. Para saber se você está fazendo de maneira correta, você precisa de fato estar fazendo um exercício em estado aeróbico. Para saber se você está fazendo uma atividade aeróbica é realizar o exame de ergoespirometria para identificar a zona de frequência cardíaca certa e volume de oxigênio expirado.
A maioria das pessoas fazem exercícios de alta intensidade em jejum acreditando que a intensidade maior é a responsável por uma maior queima de gordura. Se você treina em intensidade alta, o seu músculo queima todo o seu glicogênio e começa a utilizar aminoácidos como fonte de energia – daí a frase “aeróbico em jejum queima músculo”, se feito da maneira correta, não.
Em jejum, o cortisol está elevado e a insulina está baixa, ou seja, a balança anabolismo – catabolismo está pendendo para o lado do catabolismo (quebra). O cortisol alto pode ou quebrar proteína ou mobilizar gordura como fonte de energia. Portanto, um treino em jejum de alta intensidade – já fora da zona do aeróbico – é um prato cheio para o uso de aminoácidos (proteínas) como fonte de energia, gerando um catabolismo muscular.
Então, primeiro passo para fazer um aeróbico em jejum de maneira correta: atividade de baixa intensidade, assim você ficará na zona de aeróbico. Para saber com mais exatidão, o ideal é realizar o exame de ergoespirometria para poder determinar com maior precisão qual é esta zona de treinamento.